Antínoo, mármore romano do Museu Pio-Clementino, no Vaticano |
Na mitologia grega, Ganímedes era um príncipe de Tróia, por quem Zeus se apaixonou. Nas imediações de Tróia, o jovem cuidava dos rebanhos do pai, quando foi avistado por Zeus. Atordoado com a beleza do mortal, Zeus transformou-se em águia e raptou-o, possuindo-o em pleno voo. Ganimedes foi levado para o Olimpo e, apesar do ódio de Hera, substituiu a deusa Hebe e passou a servir o néctar aos deuses, bebida que oferece a imortalidade, derramando, depois, os restos sobre a terra, servindo aos homens. Hebe é a deusa da juventude, filha legítima de Zeus e Hera. Por ter o privilégio da eterna juventude, representava a donzela consagrada aos trabalhos domésticos. Assim, cumpria no Olimpo diversas obrigações: preparava o banho de Ares, ajudava Hera a atrelar seu carro e servia néctar e ambrosia aos deuses.
"Os grandes modelos de dedicação fraterna que nos oferece a História, — Castor e Pólux, Pirítoo e Teseu, Pilades e Orestes, Alexandre e Efestion, Harmódio e Aristogíton, os dois filhos de Adiatórix, os nossos dois Ximenes, Antínoo e Adriano, Patroclo e Aquiles, — não passam os mais deles de espécimes aberrativos de mútuas complacências libidinosas."
Castor e Pollux ou Polideuces eram dois irmãos gêmeos da mitologia grega e romana, filhos de Leda com Tíndaro e Zeus, respectivamente.
Harmódio e Aristogíton, também conhecidos como os Tiranicidas, foram dois antigos atenienses que se tornaram heróis por terem matado Hiparco, filho de Pisístrato. De acordo com o relato do historiador Tucídides, na obra História da Guerra do Peloponeso, Hiparco teria por duas vezes feito propostas de carácter sexual a Harmódio, amante de Aristogíton, que as rejeitou. A relação de Harmódio e Aristogíton enquadrava-se no modelo pederástico existente na Grécia Antiga. Aristogíton era o amante mais velho (provavelmente com cerca de trinta anos) e Harmódio o adolescente, que deveria ser protegido.
Dyteutus (morreu em 34 d.c.), era o filho mais velho de Adiatórix, o governante da Galácia. Quando Dyteutus e o seu pai foram condenados à morte por Octaviano por serem partidários de Marco António, o irmão mais novo de Dyteutus ofereceu-se para ser executado no lugar do seu irmão mais velho. Inicialmente, Dyteutus recusou mas depois acedeu, persuadido pelo seu pai que a sua maior maturidade seria mais adequada à proteção e segurança da mãe e restante família após a execução.
Antinoo (c. 111 d.c. – 130 d.c.) era um jovem natural da Bitínia que foi o favorito do imperador romano Adriano. Após a sua morte, por afogamento no Nilo, Adriano, inconsolável, elevou-o à categoria de deus e mandou construir templos e estátuas por todo o império romano para o glorificar e imortalizar.
Na mitologia grega, Aquiles foi um herói da Grécia, um dos participantes da Guerra de Tróia e o personagem principal e maior guerreiro da Ilíada, de Homero. Pátroclo ou Pátroklos é por vezes considerado amante de Aquiles, ao lado de quem lutou contra os troianos. Quando Aquiles se recusou a lutar devido à sua disputa com Agamemnon, Pátroclo, envergando furtivamente a armadura de Aquiles é morto por engano por Heitor. Depois de resgatar o corpo do amigo, que fora protegido no campo de batalha por Menelau e Ájax, Aquiles recusa-se durante algum tempo a sepultá-lo, mas é convencido quando uma aparição de Pátroclo lhe suplica a cremação, de forma a que a sua alma possa ser admitida no Hades. Aquiles inicia, então, as cerimónias fúnebres onde durante as quais sacrificava cavalos, cães, e doze troianos cativos antes de colocar o corpo de Pátroclo na pira crematória.
Na mitologia clássica, Pirítoo foi o rei dos Lápitas, antigo povo da Tessália. A história de Pirítoo está intimamente associado com a do grande herói ateniense Teseu, com quem desenvolveu uma forte relação de cumplicidade, após havê-lo desafiado. Prestes a enfrentarem-se na região de Maratona, Teseu e Pirítoo, seduzidos pela beleza um do outro, acabaram por apertar as mãos, jurando amizade eterna.
Na mitologia grega, Orestes era filho do rei Agamemnon de Micenas e da rainha Clitemnestra. Após o assassínio de Agamemnon, Orestes foi levado para a corte de Estrófio, onde cresceu em segurança na companhia do seu primo, e amigo, Pílades. A relação intensa entre Pílades e Orestes foi apresentada por alguns autores clássicos gregos como sendo de natureza romântica ou homossexual.
Heféstion Amintoros (356 a.C. - 324 a.C.), era filho de Amíntor, aristocrata macedónio e foi educado com Alexandre, o Grande, tendo tido também Aristóteles como professor. Acompanhou Alexandre na sua campanha asiática desde o princípio, combatendo como general na cavalaria de elite. O historiador Arriano de Nicomédia, uma das mais respeitadas fontes sobre Alexandre, escreveu que Heféstion foi a pessoa a quem Alexandre mais amou em toda sua vida.
Harmódio e Aristogíton, também conhecidos como os Tiranicidas, foram dois antigos atenienses que se tornaram heróis por terem matado Hiparco, filho de Pisístrato. De acordo com o relato do historiador Tucídides, na obra História da Guerra do Peloponeso, Hiparco teria por duas vezes feito propostas de carácter sexual a Harmódio, amante de Aristogíton, que as rejeitou. A relação de Harmódio e Aristogíton enquadrava-se no modelo pederástico existente na Grécia Antiga. Aristogíton era o amante mais velho (provavelmente com cerca de trinta anos) e Harmódio o adolescente, que deveria ser protegido.
Dyteutus (morreu em 34 d.c.), era o filho mais velho de Adiatórix, o governante da Galácia. Quando Dyteutus e o seu pai foram condenados à morte por Octaviano por serem partidários de Marco António, o irmão mais novo de Dyteutus ofereceu-se para ser executado no lugar do seu irmão mais velho. Inicialmente, Dyteutus recusou mas depois acedeu, persuadido pelo seu pai que a sua maior maturidade seria mais adequada à proteção e segurança da mãe e restante família após a execução.
Antinoo (c. 111 d.c. – 130 d.c.) era um jovem natural da Bitínia que foi o favorito do imperador romano Adriano. Após a sua morte, por afogamento no Nilo, Adriano, inconsolável, elevou-o à categoria de deus e mandou construir templos e estátuas por todo o império romano para o glorificar e imortalizar.
Aquiles cuidando de Pátroclo ferido por uma seta, medalhão de um vaso kilix da Àtica, c. 500 a.c. |
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